quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O Desespero da Luz Vermelha

Ao virar a chave no contato noto o ponteiro do mostrador de combustível quase entrando na área vermelha.

Fiz meus cálculos mentais e concluí que após ir até ali e ali eu passaria traquilamente no posto de combustíveis para abastecer.

E lá fui eu.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Explore as Nuvens

Música é algo incrível. Claro que existem aquelas de gosto e qualidade um tanto quanto duvidosos, mas na maioria, são ótimas. Sentimentos, vontades, desejos, segredos e sonhos que deixamos lá no fundo guardado e não revelamos, ou falamos, muitas vezes são expressados através de letras de músicas. É como se o compositor entrasse em nossa mente e retirasse de lá esses pensamentos e os musicasse. Citarei apenas dois exemplos para ilustrar esse texto, e os dois são do mesmo compositor: Humberto Gessinger

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Vê se tem Kung-Fu no outro canal.

Por conta da queda da bolsa de Hong Kong, a pesca predatória do salmão e a possível saída da Inglaterra do bloco europeu, eu fiquei uns dias sem minha tevê via satélite. 

E devo confessar: foram dias tenebrosos.

Não estou exagerando. Em nada. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ser criança, aniversários e coisas inúteis

Vamos dar uma animada nisso ae? No, thanks!

Já pensou se conseguíssemos lembrar o momento exato em que deixamos de ser criança? Ou as circunstâncias que fizeram com que houvesse essa mudança? 
Daria para poder analisar o que houve, o que fizemos ou que não fizemos, entre tantas outras coisas. Parece que a criança é um ser especial. Ela não parece ser daqui. A impressão que tenho é que são seres de outra dimensão, e que em determinado momento são trocados por outro ser de outra dimensão. Dimensão essa mais adulta, e consequentemente, mais chata. Muito mais chata. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Internet, histeria e achocolatados



Em 30 de Outubro de 1938, vésperas do Halloween, Orson Welles transmitiu pela rádio CBS a invasão de marcianos no planeta Terra. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Medos

Eu tenho medos. Muitos. Guardo tantos para mim. 
Alguns me travam, não me deixam seguir, ou pelo menos tentar começar. 
É algo muito chato sim, eles me dominam como uma criança nas mãos de um pai abusivo. 
Um escravo que teme o seu senhor.
Alguns dizem ser bobeira, frescura, coisa de quem não tem o que fazer. E me apresentam uma solução tão fácil que se torna complicada no meio dessa crise que o país está passando. Mas tudo bem. Eu os entendo. Não dá para saber algo que não sentimos, não é? E invejo-os por isso. Ah, tenha certeza. Por isso prefiro me esquivar e deixá-los aqui mesmo, bem guardados. 
Mas, dentre tantos, um deles em especial. O de ficar idoso. Verdade. Você deve estar rindo nesse momento, eu sei como é. Mas, pense comigo. O que acontece quando nos tornamos idosos? Pensou? Normalmente damos trabalho, não é mesmo? Acredito que você concordou. 
Existem aqueles que se mantém ativos, e eu acho fantástico. Mas há outros que, infelizmente, não são tão ativos assim e por conta de vários fatores merecem cuidados. 
Assisti a um filme chamado Memórias Secretas (pode ler minha impressão dele aqui), onde o protagonista, Zev, tem a missão de encontrar uma pessoa do passado mas ele possui demência e esquece de algumas coisas. Eu tenho medo disso.
No ótimo filme Para Sempre Alice, Alice sofre de Alzheimer, e isso também me assusta. E me dá medo. 
E nós sabemos bem como são os familiares nesses momentos. Há casos e casos de idosos que são levados para "casas de repouso" e deixado lá por anos, até chegar o dia derradeiro. Ou, um filho ou algum outro parente tem que se desdobrar para cuidar dele. Eu não quero isso. Se tem algo que eu não gosto é incomodar, é pedir algo, ou ajuda. 
Tenho apenas uma filha, e não quero que ela fique preocupada comigo, saindo do trabalho ou desmarcando compromissos para levar-me aqui ou ali. Com certeza ela terá uma vida para cuidar, um objetivo para cumprir e ser alguém grande nesse mundo e não seguir exemplos próximos. 
Apesar da ciência ter avançado muito, não temos como saber se essa área estará tão evoluída assim. Não há mais nada a ser feito para aumentar a expectativa de vida, já aumentamos muito. 
Chega e ser tristemente engraçado como não pensamos nisso quando somos mais novos. Mas em determinada idade esse é um pensamento recorrente. Como será? O que faremos? ou O que será feito de nós? 
Pelo menos uma vez você já deve ter pensado nisso. Deve ter criticado alguma família por esse motivo, ou até mesmo algum idoso por "dar trabalho". Confesse, não há problema. Todos já fizeram pelo menos uma vez. 
Mas traçar planos é algo que nunca aprendi a fazer, então não faço ideia do que possa acontecer. 
Só quero que esse seja um dos meus menores medos e que eu não venha a dar trabalho. 
Acho que podemos adicionar esse medo na lista, o medo de ter medo de dar trabalho. 

domingo, 26 de junho de 2016

Reflexões sobre papel higiênico - [post aleatório da semana]

Encontrei um local onde vende sessenta e quatro rolos de papel higiênico por R$ 22,00. 

Você encontra facilmente em qualquer mercado, pacotes com oito, doze, dezesseis pacotes por esse mesmo valor. 

Daí você pode me falar: "Mas Renato, esses rolos tem folhas duplas macias, perfume de rosas ou lavanda, até camomila. Há os que tem óleo de amêndoas e outras coisas!"
E você pode completar: "Esse papel ai, deve ser horrível, péssima qualidade por esse valor."

Entendo. 

Mas eu não vou sair por ai oferecendo minha bunda para que os outros sintam seu perfume. Não vou querer peidar perfume de rosas ou de lavanda. Não faz-se necessário passar óleo de amêndoas ou coisa parecida para deixar minha bunda macia(utilizo-a para os fins básicos). Além do fato de que esses papeis com folhas duplas, triplas ou quádruplas são muito ruins. Na maioria são lisos e ficam escorregando na hora do uso. Ainda mais depois daquela bela cagada antes de dormir ou logo ao acordar. E quando você está na casa de alguém ou em um restaurante? Com certeza você sabe qual cagada me refiro. 

Aquela que você sai mais leve e satisfeito. 

E o que normalmente acontece com esses papéis macios de folhas duplas, triplas e quádruplas? Eles escorregam. E o que era para ser algo prazeroso vira um inferno. É um lambuzamento fora do controle, e quanto mais você quer arrumar é pior. E você usa mais e mais papel, até que o rolo acabe e você precise de outro. E reze (ou faça o que achar melhor) para que tenha outro disponível. E se não tiver? Ah meu caro, você se ferrou. Se vira nos 30, 60 ou 90. Se estiver em casa, nada melhor que um banho. Mas se estiver atrasado? Ferrou. E se estiver na casa de alguém? Ferrou ao quadrado. Se estiver em um restaurante? Ai, meu caro, fodeu de vez. 

Nesses momentos eu fico pensando que as pessoas esqueceram que as coisas precisam ser objetivas. Ser funcionais. Resolver o problema para que foi criado. E nada melhor que um papel que vem em um pacote com outros sessenta e três por R$22,00. 

Ele é bonito? Não.
Ele é cheiroso? Não.
Ele é caro? Não. 
Ele vem com óleo de alguma coisa? Não.
Mas resolve? Sim.

Precisamos parar de enfeitar as coisas. Tudo é "goumertizado". Pode até resolver, mas por um preço maior e nem sempre de uma maneira tão eficiente assim. Até a vida está assim. É uma complicação sem tamanho, enfeites e mais enfeites, é perfume de lavanda pra lá, e folha dupla pra cá na hora de resolver algo. Podemos fazer o básico, resolver sem firulas. Deixe as firulas para outras situações. 

No mais, seja um papel do pacote de sessenta e quatro. Não tem frescuras, e resolve. Além de ser bem mais barato.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Crônicas da Vida

Diário de Bordo #14110

Hoje precisei ir à uma agência bancária. 
Apesar de toda tecnologia atual, ainda precisamos ir até uma agência para resolver algumas coisas.
Escolhi ir à agência da cidade ao lado, por ser mais rápido do que ao centro da minha cidade. 
O problema dessa agência é não ter onde parar, e como repintaram a via, não é mais possível estacionar na mesma mão da agência.
Existem apenas duas vagas: uma para deficiente e outra para idosos.
Do outro lado da rua há vagas.
O problema é encontrar uma vaga, vaga. 
Passei umas três vezes em frente à agência e nada. 
Na última passagem desisti e parei numa área de estacionamento na quadra ao lado. 
E lá fui eu, andando no estilo "ponto e vírgula" por conta desse raio de ciático que teima em doer. 
Quando chego à agência vejo um carro estacionando na vaga de idoso.
Sem problemas.
O problema foi quando as pessoas saíram do carro.
Um jovem e belo casal (ok, a moça era mais bela que o marmanjo) saia dele.
Sem a menor preocupação, como se fosse a coisa mais normal do mundo e aos olhos de uma funcionária do banco que abria a cortina. 
Mas ninguém falou nada ao casal, nem mesmo eu, e entendo o motivo.
Não sabemos com quem estamos falando, não sabemos como a pessoa está, e nem como ela irá reagir. 
Hoje briga-se e mata-se por pouco, então é completamente compreensível ignorarmos essas ações. 
Houve um dia em que eu estava em um supermercado, esperando vaga, e uma pessoa com a esperteza bem maior que a minha, entrou pelo lado contrário, cortando a fila, e pegou uma vaga que acabara de liberar.
Nesse dia eu fui até a pessoa e reclamei que não era certo, fui xingado e ouvi a famosa frase: "O problema não é seu!". 
Realmente o problema não é meu.
É nosso.
É de toda uma sociedade que se anula diante essas situações, por medo, e sofre com as consequências. 
Voltando ao banco.
Há uma área delimitada, reservada para um tipo de pessoa, e outra pessoa que não encaixa nesse tipo não deveria usá-la. 
É proibido? 
Acredito que não. 
Não acarretará em prisão, quiça uma multa.
Mas e a consciência e o respeito?
Imagine sua empresa.
Há uma vaga bem próximo à porta da entrada onde existe uma placa escrita: "Reservada ao Presidente".
Você, em sã consciência, irá estacionar nessa vaga?
Creio que não.
Seja por respeito ao presidente.
Ou seja por medo de perder seu emprego.
Mas, em qual momento da nossa "evolução", nós deixamos de nos importar e respeitar os outros pelo simples fato de ser o correto a fazer e não por medo?
Indaguei-me silenciosamente se esse casal possui filhos.
Claro que pais eles possuem, pelo menos a lógica é essa mesmo em um mundo onde a lógica foi colocada de lado. 
Mas se eles possuem filhos, será que eles fazem isso na presença deles? 
Não demonstram qualquer respeito com as leis ou com as pessoas? 
E, eles possuindo filhos, como serão essas crianças no futuro?
Claro que são divagações, perguntas que nunca terei resposta.
Mas esse é o resumo de nossa sociedade, e parece que a esperança nos mais novos vai dissipando-se como a névoa da manhã.
Mas um dia esse casal terá mais idade, e ao precisar de uma vaga dessa, algum casal bem mais novo vai estar ocupando-a. 
E nesse momento eles passarão de culpados para vítima. 
Pois, assim é a vida.
Cíclica.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Diário de Bordo


Diário de Bordo, data estelar: [-27] 03965.00, capítulo MMXVI, pagina 123.



Não gosto de segunda-feira, geralmente tem a louça do final de semana, precisa limpar a casa, dar aquele pulo no mercado... É muito chato...

O lixo já está lá fora... terminei meu café e após o telejornal eu começo os trabalhos do dia... e hoje é dia de fazer almoço também...

Homens chegando com enxadas e pás na casa ao lado... Limpeza no quintal dos fundos e bateção de sei lá o que... Caminhões entregando material de construção... Estou prevendo que a semana vai ser barulhenta...

Vendo o pessoal comentando e outros bravos pelos spoilers de Game of Thrones... Tô de boa... não acompanho... mas sei que é foda... Mas confesso que me sinto um E.T. por não acompanhar...

Queria ler tudo que está na minha fila de leitura... mas sempre faço outra coisa e acaba atrapalhando.... E tem o episódio da semana passada de Orphan Black que não vi ainda... Mano, tá muito foda... Once Upon a Time tem vários acumulados, sei lá, tô achando muito chato... Assim como acumulou Legends of Tomorrow... não rolou... vou tentar terminar a temporada... mas não é nenhuma Brastemp... por falar em Brastemp, fui ao mercado comprar carne e não tinha, estavam repondo... sério... daí fui a outro mercado... Olha.. tá foda... 120 Dilmas por três sacolinha.... Como é chato ser adulto... Ah...então.. a Brastemp... Cheguei em casa e a minha geladeira (que não é Brastemp), parecia não estar funcionando... Puta merda.. isso me gela a alma... Desliguei umas duas vezes e parece que agora vai.... Ela é de lua.. Vai ver é TPM...

Mas beleza.. lá vamos nós para os afazeres, pois, eles não fazem sozinhos... Ah, que bom seria.. rs

Você deve estar perguntando-se: "Mas que diabos ele está escrevendo isso?".
E eu respondo-te: "Não faço ideia!"

Sério.. Comecei a escrever isso no Facebook, mas como lá é um mundo à parte e tem muito mimimi, eu resolvi colocar aqui... Além de ser textão e não ter imagem nem meme, as pessoas não curtem muito... Falar a verdade eu queria largar aquilo, mas o vício fala mais alto... Eu sigo muitas páginas bacanas lá e algumas pessoas legais também.. mas que é chato, é... Sei lá... parece que as pessoas gostam de estragar tudo que é legal.. puta merda.... E tem outra coisa.... eu preciso escrever... tá foda sair coisa boa... então o lance é escrever qualquer porcaria mesmo para ver se as ideias aparecem...

Se você gostar, beleza.. Se não gostar, beleza também... E tá tudo certo... Já estou atrasado e vou nessa.. .qualquer coisa volto para atualizar essa bagaça... mas já adianto que não vai acontecer nada e interessante... Ok?

sábado, 30 de abril de 2016

100 Perguntas que Ninguém Faz - Post Aleatório da semana/mês

Eu vi isso em um vídeo no YouTube e achei legal, como não tenho canal lá, vou fazer aqui mesmo... Lembra aqueles cadernos que respondíamos no colégio? É mais ou menos isso... O motivo de eu fazer isso? Sei lá.... Tô com bloquei para escrever... Então... Vai isso mesmo... Quem quiser comentar ou responder também... Vai fundo.... 

Perguntas:

1: Você dorme com as portas do seu armário aberta ou fechada?
Fechadas.

2: Você leva embora os shampoos e condicionadores dos hotéis?
Não. Eu nunca vou à hotéis.

3: Você dorme com seu edredom dobrado pra dentro ou pra fora?
Oi? Durmo com ele aberto me cobrindo, oras.

4: Você já roubou uma placa de rua?
Já. Mas ela estava caída.

5: Você gosta de usar post-it?
Às vezes.

6: Você corta cupons, mas depois nunca usa?
De certo essas perguntas não são brazucas...

7: Você prefere ser atacado por um urso ou um enxame de abelhas?
Urso.

8: Você tem sardas?
Não.

9: Você sempre sorri para fotos?
Não.

10: Qual é a sua maior neura?
Medo de fazer as coisas erradas.

11: Você já contou seus passos enquanto você andava?
Já.

12: Você já fez xixi na floresta?
Claro.

13: E quanto fazer coco na floresta?
Ainda não. Nunca se sabe.

14: Você dança, mesmo se não tiver música?
Depende do grau de alcoolismo.

15: Você mastiga suas canetas e lápis?
Não.

16: Com quantas pessoas você já dormiu essa semana?
Duas. (Minha esposa e minha filha.. rs)

17: Qual é o tamanho da sua cama?
King. Mal sobra espaço no quarto.. rs

18: Qual é a música da semana?
Não faço ideia.

19: O que você acha de homens que usam rosa?
Homens.

20: Você ainda assiste desenhos animados?
Sim, claro.

21: Qual é o filme que você menos gosta?
Caramba.. essa é complicada...São muitos... Homem-Aranha 3, vai...

22: Onde você enterraria um tesouro escondido, se você teve algum?
Segunda árvore à esquerda, depois de 35 passos largos partindo da pedra na curva da bifurcação da entrada da floresta.

23: O que você bebe com o jantar?
O que tiver.

24: No que você mergulha um nugget de frango?
Se tiver molho barbecue, melhor...

25: Qual é a sua comida favorita?
Japonesa

26: Quais filmes você poderia assistir várias vezes e continuar amando?
Vixe.. .serve lista... Acho que Curtindo a Vida Adoidado está na lista.

27: Última pessoa que você beijou/beijou você?
Filha vale?

28: Alguma vez você já foi escoteiro(a)?
Não.

29: Você posaria nua/nu em uma revista?
Globo Rural, talvez...

30: Quando foi a última vez que você escreveu uma carta para alguém no papel?
Há muito tempo.....

31: Você pode trocar o óleo de um carro?
Sim, mas não quero. Obrigado.

32: Já obteve uma multa?
Várias.

33: Alguma vez ficou sem gasolina?
O carro sim.

34: Tipo favorito de sanduíche?
Todos. que não tenha beterraba.

35: A melhor coisa para comer no café da manhã?
Misto quente

36: Qual é a sua hora de dormir?
A hora que eu estiver com sono.

37: Você é preguiçoso?
Sim.

38: Quando você era criança, o que você vestia para o Dia das Bruxas?
Quando eu era criança não rolava essas coisas aqui em Terra Brasilis...

39: Qual é o seu signo astrológico chinês?
Sei lá.. acho que Serpente...

40: Quantos idiomas você fala?
Um. E muito mal.

41: Você tem alguma assinatura de revista?
Infelizmente não

42: Quais são melhores, Lego ou Logs Lincoln?
Se eu soubesse o que é Logs Lincoln responderia.

43: Você é teimoso(a)?
Sim.

44: Quem é melhor … Faustão ou Silvio Santos?
O mestre Silvio Santos.

45: Já assistiu alguma novela?
Sim.

46: Você tem medo de altura?
Não.

47: Você canta no carro?
Claro.

48: Você canta no chuveiro?
Às vezes.

49: Você dança no carro?
Bateria imaginária serve?

50: Alguma vez usou uma arma?
Infelizmente ainda não.

51: A última vez que você teve um retrato tirado por um fotógrafo?
Sei lá...

52: Você acha que os musicais são legais?
Sim. Gosto de Mama Mia, e ainda quero ir ao teatro ver um.

53: Natal é estressante?
Não gosto de Natal.

54: Nunca comeu um Pierogi?
Quando eu for para a Polônia, quem sabe...

55: Tipo favorito de torta?
Holandesa.

56: O que você queria ser quando era criança?
Astronauta, Piloto de Caça, Bombeiro, Homem-Aranha...

57: Você acredita em fantasmas?
Hummm... Mais ou menos...

58: Já teve um sentimento de Deja-vu?
Várias vezes...

59: Toma uma vitamina diária?
Não.

60: Usa chinelos?
Sim.

61: Usa um roupão de banho?
Não tenho. Aceito um da Marvel de presente.

62: O que você usa para a cama?
Para vestir a cama ou para eu ir para a cama?

63: Primeiro show?
Primeiro eu não lembro.. mas o que me marcou foi o dos Engenheiros do Hawaii no Bem Brasil da Cultura em 1993 (se não me engano).

64: Wal-Mart, Target e Kmart?
Walmart porque não tem os outros dois aqui.

65: Nike ou Adidas?
O que for mais barato.

66: Cheetos ou Fritos?
Não gosto de Cheetos.

67: Os amendoins ou sementes de girassol?
Amendois

68: Já ouviu falar do grupo de Tres Bien?
Não.

69: Já teve aulas de dança?
Portas não fazem aulas de dança.

70: Existe uma profissão que você imagine fazer no seu futuro?
Todas que imaginei não deu, então deixa pra lá.

71: Você consegue enrolar sua língua?
Não. E tenho ódio disso.

72: Já ganhou um concurso de soletração?
Aqui não rola essas paradas... por isso a maioria do povo fala quase tudo errado.

73: Você já chorou porque você estava feliz?
Não lembro.

74: Possui algum disco de vinil?
Vários.

75: E uma vitrola?
Sim!

76: Você utiliza incenso regularmente?
Não mais.

77: Já se apaixonou?
Claro.

78: Quem você gostaria de ver em um show?
Metallica.

79: Qual foi o último show que você viu?
Humberto Guessinger

80: chá quente ou chá frio?
Chá.

81: Chá ou café?
Café.

82: Açúcar ou adoçante?
Açúcar.

83: Você sabe nadar bem?
Não sei nadar e tenho medo de me afogar

84: Você consegue prender a respiração sem segurar seu nariz?
Sim.

85: Você é paciente?
Se eu estiver doente sim.

86: DJ ou banda, em um casamento?
Banda.

87: Já ganhou um concurso?
Rifa?

88: Já fez alguma cirurgia plástica?
Não.

89: Quais são as melhores azeitonas, pretas ou verdes?
Nenhuma

90: Você faz tricô ou crochê?
Não.

91: O melhor lugar para uma lareira?
Nenhum... ficar cheirando fumaça depois?

92: Você já viajou pra fora do seu país?
Não. :(

93: Que lugares pretende conhecer?
Gostaria? Vários. Pretende? Acho que nenhum.

94: Qual era a sua matéria preferida no Ensino Médio?
Uma só? Filosofia vale?

95: Você esperneia até conseguir as coisas do seu jeito?
Não. Não ficaria bem, né?

96: Você tem filhos?
Sim.

97: Você quer ter filhos?
Não mais.

98: Qual é sua cor favorita?
Vermelho.

99: Você sente falta de alguma coisa da sua infância?
Tudo.

100: Você inventa..
Marvel ou DC?
As duas.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A difícil atualização nos dias de hoje

Esses dias eu estava em um restaurante que vende comida naqueles box que vem comida chinesa. 

São pratos usuais, comum do nosso dia a dia. Arroz com feijão, estrogonofe, baião de dois, massas, saladas e outras opções. 

Eu tinha um panfleto e fiquei curioso, fui até lá para ver como é e experimentar. 

Fiz meu pedido de um box de salada, parecia muito apetitoso pelo panfleto, e sentei para aguardar a entrega.

Nesse ínterim entrou um homem claramente humilde e de idade avançada. 

Ele chegou ao balão e disse: "- Vocês tem marmitex?"

A moça, educadamente, respondeu: "-Sim, senhor. Servimos nesses boxes, essas caixinhas. São mais de 20 opções para o senhor escolher."

O homem então para por uns segundos e diz para si mesmo: "- Ah, caixinha."

"-Sim, senhor. Essa maior vem cerca de 700gr.", responde a moça ao perceber a dúvida do senhor. 

"- Mas é marmitex?", pergunta novamente o senhor. 

"-Sim, só que vem nessas caixinhas", responde novamente a moça. 

O senhor fica mudo por uns instantes, vira-se e vai embora sem levar nada. 

Ao sair ouvi algumas palavras que não consegui decifrá-las. 

Fiquei pensando como é complicado para atualizar-nos em algumas situações. 


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Quem (realmente) se importa?



Nessa semana eu vi na tevê um comercial com o dr. Dráuzio Varela falando sobre o Aedes aegypti. Ele dizia sobre a limpeza de locais públicos que é responsabilidade das prefeituras e que devemos fazer nossa parte também. 

Isso é interessante.

O quanto já não ouvimos sobre isso?

O quanto já não ouvimos que as pessoas não querem deixar os agentes entrar nas residências?

O quanto já não ouvimos pessoas reclamando que elas fazem sua parte mas o vizinho não?

É isso mesmo. Você pode limpar tudo, retirar todos focos, deixar tudo ótimo, mas se seu vizinho não fizer de nada adiantará. E é nesse momento que eu fico pensando quem realmente se importa. 

Quando acontece algo assim as pessoas tendem a culpar os governos, em todas as esferas. E se, por acaso, ficam doentes e precisam de um atendimento público reclamam ainda mais dos governos. A visão da maioria é que os governos tem total responsabilidade por tudo, eles tem que limpar as áreas, remover os focos, matar os mosquitos (ou mosquitas) e atender as pessoas com sintomas (concordo que essa última parte seria dever dos governos mesmo). 

Mas algo estranho acontece. Quando alguma lei é criada e incide diretamente na população o primeiro argumento de revolta é que o "governo não tem que interferir na vida da população", não pode dizer o que eu ou qualquer pessoa deve fazer ou deixar de fazer (ou como criar meu filho - visto umas leis relacionadas). Mas quando é um problema como o caso do Aedes os governos tem que fazer algo. Engraçado. Muitos pedem assistencialismo mas não querem ser dirigidos por eles, por assim dizer.

Será tão complicado assim mudar um pouco a visão das situações e analisar que podemos fazer tanta coisa, e que não precisamos depender 100% dos governos. (Talvez ai more o segredo para que os governos possam realmente fazer o que eram para fazer? Quem sabe.) Podemos olhar nossos terrenos, nossa rua, nossos condomínios, nosso trabalho. Pedir que um vizinho ou um amigo limpe sua área e verifique se há possíveis focos ou não. Vi uma reportagem onde mostrava uma rua repleta de entulho jogado, e lixo espalhado. Focos e mais focos para a proliferação do mosquito. E a culpa é do governo? Foi ele que jogou aquele entulho lá? E os lixos? Vieram voando e caíram ali acidentalmente? 

"Ah, mas não há recolhimento!"

"O lixeiro não passa aqui!"

Será mesmo? Será que o carro de coleta não passa na Terça e as pessoas jogam o lixo na Segunda? Será mesmo que não poderiam solicitar alguém para recolher os entulhos ao invés de jogá-los na via? Não. Sabe o motivo? O motivo é a obrigação do governo. Nessa hora ele tem obrigação, ele precisa aparecer, e se não aparece causa revolta. Mas um pouco de educação não ajudaria?

Mas isso não limita-se a essa situação. Às vezes aparece uma pessoa com boas intenções, mas é podadas por outras que só reclamam que os responsáveis nada fazem. Quando cinco ou seis pessoas poderiam resolver o problema de forma provisória e acionar os órgãos competentes para resolver de forma definitiva. Mas as pessoas não se importam. Não estão nem ai. É o mesmo caso daquelas pessoas que passeiam com seus cães e os mesmos defecam na porta dos outros e seus donos apenas viram as costas como se nada tivesse acontecido. De quem é a responsabilidade? A pessoa pode sair da sua casa e deparar-se com fezes de animais dos outros e ainda tem que limpar? Isso é o correto? Creio que não. Mas essa é a mentalidade de muitas pessoas. Posso citar até mesmo o caso de pessoas que vão às praças de alimentação de shoppings e deixam tudo em cima da mesa, tudo bagunçado, resto de comida espalhado e etc. Eu me pergunto se fazem isso também em suas casas (deve ser uma bagunça), mas não. Não fazem. E sabe o motivo? No shopping há quem limpe. É aquela máxima de "Ah, mas estou dando trabalho para a pessoa, ela vai ficar sem fazer nada?". Desculpe, mas os funcionários estão lá para manter a limpeza e ordem do local não estão lá para servi-lo ou servi-la. Mas, infelizmente, essa é a mentalidade da maioria da população. 

Por isso que eu fico na dúvida de quem realmente importa com algo. 
Parece que está tudo jogado aos ventos.

 "Deixe que outro faz".
"O governo está ai para isso".
 "Ué, eu pago impostos para isso".
Entre outras frases feitas. 

Será mesmo? Será que se colocássemos a mão na consciência (se é que muitos a tem) as coisas não melhorariam um pouco que fosse? Não poderíamos estar em melhores condições? 

Mas enquanto as pessoas não se importam ou querem que os governos se importem mais, as pessoas estão ficando doentes, correndo riscos e crianças nascendo com problemas de má formação. 

Esse ano teremos eleições, e veremos sorrisos e promessas, e essas mesmas pessoas vão acreditar e tudo continuará como está, o círculo vicioso do mal permanecerá. 

É isso.