segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Estou abrindo mão...

Estou abrindo mão da minha honestidade.
Estou abrindo mão da minha ética.
Estou abrindo mão da minha lógica.
Estou abrindo mão de tentar fazer o certo, de achar que as coisas vão mudar.
Estou abrindo mão de achar que as pessoas são receptivas para o novo e um dia elas possam pensar por si.
Estou abrindo mão das fantasias, dos desejos - por mais simples ou obscuros que possam ser.
Estou abrindo mão do famoso 'livre arbítrio', que nunca foi livre.
Estou abrindo mão da liberdade de expressão, da liberdade de pensamento, do ato de ir e vir.
Estou abrindo mão dúvida.
Estou abrindo mão da certeza, de Deus e deuses, da ciência e da religião.
Estou abrindo mão do que me faz bem e do que me faz mal, do passado e do futuro.
Estou abrindo mão das ideologias e ideias.
Estou abrindo mão da política e dos políticos, da verdade e da mentira.
Só não abro mão de quem eu amo.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Phone, home.

Mais um dia, ou melhor, noite, chego em casa e não ligo o computador. Isso tem se tornado frequente, e confesso que meio estranho.  Parece que fui abduzido e me trocaram por outro eu e colocaram no meu lugar. Entendeu?

Mas mesmo assim ainda nao fizeram um trabalho completo,  a chatice continua. Poderiam ter me trocado por um cara mais legal né? 
Aliens imbecis.

Isso porque são superiores a nós. Sei.

Olha. Confesso que tento ser legal, mas muitas vezes é complicado. E assim vamos levando.

É interessante quando uma outra pessoa descreve você.  Ainda mais se essa pessoa não é amiga e muito menos íntima.  Parece que a descrição fica bem mais real. Aí, ficamos pensando por alguns dias.... Puta merda... é assim mesmo? Cara, como sou chato mesmo...
Mas o que fazer? Cada um é de um jeito, nos tornamos assim com nossas experiências. Fomos forjados se acordo com o o fogo. E nem todo forno é igual.

Mas eu me sinto um alien. Muitas vezes sinto como se eu não fosse daqui. Como se estivesse na época errada, na dimensão ou espaço-tempo errado. Sei lá.

Aquela impressão de sempre estar faltando algo. De procurar e não encontrar. De ao menos saber do que se trata. É algo muito complicado.  E para um cara chato como eu, fica ainda pior.

Mas eu sei das minhas qualidades. Sei o quão leal eu sou. Sei das minhas responsabilidades e deveres.  E isso faz com que eu durma bem.

- That's all right, mamma!

E assim seguimos. Não podemos retroceder. Jamais.

Mas se alguém souber da nave que me deixou aqui, me avise.

Ah. Escrevi isso no celular. O computador continuou desligado. 

:D

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

E esse sono que não vem...

Dizem que inveja é um pecado. 
Eu acho esse papo de pecado uma pataquada. Sério. Mas não é isso que quero falar agora. Mas tem inveja no meio, sim. 
Eu tenho inveja, então, sou um pecador... ahhhhhhh... 

Tenho inveja daquelas pessoas que não precisam mais de quatro ou cinco horas de sono por dia. Sinto inveja daquelas que deitam e dormem como um anjo (anjo?, ok, deixa pra lá). Há momentos que fico acordado até mais tarde vendo um filme ou no computador, ai vou dormir já meio acabado, assim consigo dormir mais rápido. Mas quando deito mais cedo, mesmo estando cansado é um tormento... Muitas vezes acordo no meio da madrugada e o sono resolve dar uma passeada. 

A parte legal é que a mente resolve trabalhar justo nessa hora. É tanta coisa ao mesmo tempo que eu acho que ficarei louco naquele momento. Preocupação com o trabalho, medo de dar merda em algo que eu vá fazer. Ideias para alguns textos que se misturam com outros e vira uma bagunça mental sensacional.  E essa noite não foi diferente. 

Acordei lá pelas duas da madrugada e o sono resolveu tomar um ar, já que estava quente demais, ele foi se refrescar. E ai quem se ferra nessa? Eu. Levanta. Toma água. Vai ao banheiro. Pega o celular. Olha o Facebook. Escreve besteria no Facebook. Joga o maldito Candy Crush (se o Diabo existe, ele inventou esse jogo) e por ai vai... Passado umas duas, três horas o sono resolve aparecer. Até que enfim. Mas o resultado é sempre desligar o alarme do celular assim que toca e alguém acabar perdendo hora. 

Já li que muitos se tornam criativos nesses horários. E eu acho que faz sentido. Mas é meio complicado levantar duas da manhã ligar o notebook e começar a escrever. Mas a contra-partida é que eu fico puto por não lembrar a ideia que tive depois. Muitas vezes o texto começa a surgir legal, até com palavras complicadas. Mas depois que consigo dormir a memória RAM é apagada. Que lembrar que nada. Foda. 

Ah tá, eu sei que isso é um hábito  e tal. Mas é complicado criar um hábito assim quando você precisa acordar cedo no outro dia pois tem responsabilidades a cumprir, e não pode ficar com sono no trabalho. 

Ah essa vida complicada. Deveríamos receber um manual assim que nascemos. 
Em PDF, claro. ;)