Ele sempre gostava de brincar no seu quintal. Mas quintal era modo de falar, já que terreno, aos seus pequenos olhos, parecia interminável. Correr, sujar os pés, e a roupa, correr atrás dos animais, era o que mais gostava. Não tinha preocupações. Observava seus pais cuidar do plantio. Era tudo simples, mas lindo.
Era comum encontrar frutas e caroços pelo chão. Em um desses dias ele resolveu plantar um dos caroços. O tempo passou, e uma pequena árvore cresceu. Quase sempre no mesmo horário ele estava lá, ao lado da “sua” árvore. Em uma dessas visitas um pássaro pousou e ficou encarando-o. O garoto, então, jogou umas migalhas para o pássaro que foi rapidamente pegá-las. Após esse dia, era costumeiro o pássaro visitá-lo no mesmo horário. Ele o encarava, e ganhava migalhas. Por dias a fio foi assim.
Mas a vida corre, e um dia, o menino deixou de ser menino e queria alçar outros voos. Então, decidiu que era hora de ir. Deixou tudo para trás. A imensidão de terra. As frutas. A tranquilidade e principalmente sua árvore e seu pássaro.
Um dia aquele pássaro retorna. Pousa e procura o rapaz para encará-lo novamente. Mas não o encontrou. Voltou por dias e dias. E nada. A árvore, que estava tão linda, agora tinha suas folhas caídas, não havia mais frutos e seu tronco estava secando. Nem resquícios daqueles dias onde ela bela e promissora.
Depois que o menino cresceu, as coisas mudaram. O que era importante não era mais. O que era imenso se tornou pequeno e ele precisava de mais. O pássaro e a árvore deixaram de ser o seu mundo. Ele precisava de uma floresta, precisava de um bando. E tudo aquilo, que era importante, simplesmente foi deixado para trás.
Mas a vida corre, e um dia, o menino deixou de ser menino e queria alçar outros voos. Então, decidiu que era hora de ir. Deixou tudo para trás. A imensidão de terra. As frutas. A tranquilidade e principalmente sua árvore e seu pássaro.
Um dia aquele pássaro retorna. Pousa e procura o rapaz para encará-lo novamente. Mas não o encontrou. Voltou por dias e dias. E nada. A árvore, que estava tão linda, agora tinha suas folhas caídas, não havia mais frutos e seu tronco estava secando. Nem resquícios daqueles dias onde ela bela e promissora.
Depois que o menino cresceu, as coisas mudaram. O que era importante não era mais. O que era imenso se tornou pequeno e ele precisava de mais. O pássaro e a árvore deixaram de ser o seu mundo. Ele precisava de uma floresta, precisava de um bando. E tudo aquilo, que era importante, simplesmente foi deixado para trás.